sábado, 20 de dezembro de 2014

Noite quente

Quente a noite passada...
Uma luta sem perdedores
Mas que luta...
Ora me vencias, ora eu
E eu que te pensava frágil

Só te contive quando deixaste
Mas quando arremetias
Dominavas sem páreo
Quando me julgava dominando
Que engano
Eras tu novamente
Eu a teu bel- prazer
Enfim te entregaste
Mas eu já não era
Me restava apenas contemplar
A maravilha que me sujeita
Sob delicados lençóis
Desfalecida de mais uma vitória
E eu? Perdido
De tanto que ganhei!

Artur Macedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário