quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Saciedade

Apenas um pequeno poema,
De um único verso até...
Mas que descrevesse tudo.
Tudo o que se passa no meu corpo
Quando da tua presença.
E na minha cabeça...
Que gira, que dança.
Meus sentidos valseiam,
Disparam meus alarmes,
E faço aquele alarde.
Os delírios febris,
Da febre de ti.
Um verso...
Meu único verso,
A cantar esta febre,
Da abstinência de ti.
Quisera saciar-me do teu lábio,
Matar esta sede,
Esta fome do teu amor.
Me entregaria ao excesso,
Sem pudor, sem reservas.
Sem medos nem trauma,
De toda a alma...
Toda!

Artur Macedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário